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 A História de Warcraft Cap.1

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Yukina
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A História de Warcraft  Cap.1 Empty
MensagemAssunto: A História de Warcraft Cap.1   A História de Warcraft  Cap.1 Icon_minitimeTer Dez 06, 2011 1:17 pm

Capítulo I: Mitos
Os Titãs e a Formação do Universo

Ninguém sabe ao certo como o universo começou. Algumas teorias sustentam que uma explosão catastrófica no cosmos lançou infinitos mundos pelas vastidões da Grande Treva;– mundos que um dia cultivariam formas de vida de uma diversidade maravilhosa e terrível. Outras acreditam que o universo foi criado por uma entidade única, plena e onipotente. Ainda que a origem exata do universo caótico permaneça incerta, é incontestável que uma raça de poderosos seres emergiu para trazer equilíbrio aos vários mundos e assegurar um futuro seguro para os seres que os seguiriam.
Os titãs, deuses colossais de pele metálica oriundos dos confins do cosmos, exploraram o universo e se puseram a trabalhar nos mundos recém-nascidos. Os deuses deram forma às terras, ao erguer montanhas e abrir os vastos oceanos, e deram vida a atmosferas e céus trovejantes com seu sopro. Raças primitivas receberam poderes para que zelassem pelas criações e preservar a integridade de cada mundo. Tudo fazia parte de um imperscrutável e longínquo plano para criar ordem a partir do caos.
Guiados por uma elite chamada Panteão, os titãs levaram ordem a cem milhões de mundos dispersos na Grande Treva Infinita nas primeiras eras da criação. O benevolente Panteão guardava os mundos já estruturados contra possíveis ataques das entidades extradimensionais da Espiral Etérea, uma dimensão de magias caóticas que conectava a miríade de mundos do universo e abrigava um sem-número de seres maléficos, demoníacos, que buscavam apenas destruir a vida e devorar as energias do universo vivente. Incapazes de conceber o mal e a perversidade em qualquer forma, os titãs pelejaram para dar fim à constante ameaça dos demônios.

Sargeras e a Traição

Com o passar do tempo, as entidades demoníacas conseguiram sair da Espiral Etérea e chegar aos mundos dos titãs. O Panteão elegeu Sargeras, seu maior guerreiro, para lutar na primeira linha de defesa. O nobre gigante de bronze cumpriu os deveres por milênios sem-fim, caçando e destruindo os demônios onde quer que estivessem. Após eras, Sargeras encontrou duas poderosas raças demoníacas, ambas buscando poder e domínio sobre o universo físico.
Os eredar, uma raça insidiosa de feiticeiros diabólicos, usavam suas artes bruxas para invadir e escravizar uma série de mundos, onde transformavam as raças nativas em demônios. Embora os poderes praticamente infinitos de Sargeras fossem mais do que suficientes para derrotá-los, ele ficou perturbado pela corrupção e pela perversidade voraz daquelas criaturas. Incapaz de compreender tamanha degeneração, o grandioso titã tronou-se cada vez mais taciturno e ressentido. Apesar do desalento crescente, Sargeras livrou o universo dos bruxos, aprisionando-os em um canto da Espiral Etérea.
Cada vez mais imerso em sua aflição e miséria, Sargeras foi forçado a lutar com outro grupo que tencionava destruir a ordem criada pelos titãs: os nathrezim. A raça de demônios vampíricos (também conhecidos como senhores do medo) havia conquistado uma série de mundos povoados, possuindo a alma de seus habitantes e arrastando-os para as sombras. Os planos nefastos dos senhores do medo puseram nações inteiras em guerra, manipulando-as, incutindo-lhes ódio e desconfiança irracionais. Sargeras derrotou os nathrezim com facilidade, mas a corrupção das criaturas o afetou profundamente.
Um mar de dúvidas e desespero se abateu sobre o titã, que havia perdido toda a fé não apenas na missão, mas também no conceito de universo ordenado de seus irmãos. Por fim, ele passou a crer que o próprio conceito de ordem era tolo, e que o caos e a degeneração eram as únicas coisas absolutas no universo sombrio e solitário. Seu companheiros titânicos tentaram acalmar sua fúria e dissuadi-lo de suas concepções errôneas, mas, na visão de Sargeras, eles estavam apenas se iludindo com seus ideais. Abandonando para sempre as fileiras do Panteão, Sargeras partiu em busca de um lugar para si no universo. Muito embora estivessem abalados com a perda de Sargeras, os titãs jamais poderiam imaginar quão longe o irmão iria.
Quando a loucura de Sargeras consumiu todos os vestígios de seu valente espírito, ele passou a acreditar que os titãs eram responsáveis pelo fracasso da criação. Decidiu, então, que desfaria todo o trabalho de seus irmãos e resolveu formar um exército invencível que faria todo o universo físico arder em chamas.
Até a mesmo forma titânica de Sargeras foi distorcida pela corrupção que castigava seu outrora nobre coração. Chamas irromperam de sua barba, seus cabelos e olhos, e sua pele metálica de bronze se rompeu, revelando uma fornalha inexaurível de ódio ardente.
Enfurecido, Sargeras destruiu as prisões dos eredar e dos nathrezim, libertando os demônios hediondos. Tais criaturas ardilosas se curvaram perante a vasta fúria do titã e ofereceram-se para servi-lo em todos os seus atos malignos. Sargeras escolheu dois campeões dentre os poderosos eredar para comandar seu exército demoníaco. Kil'jaeden, o Impostor, foi escolhido para buscar as raças mais sombrias do universo e recrutá-las para as fileiras de Sargeras. O segundo campeão, Arquimonde, o Corruptor, foi escolhido para liderar o vasto exército de Sargeras na batalha contra todos aqueles que resistissem à vontade do titã.
O primeiro passo de Kil'jaeden foi escravizar, com seu terrível poder, os vampíricos senhores do medo, que passaram a agir como agentes pessoais do Impostor pelo universo. Eles sentiam prazer em encontrar raças primitivas para que seu mestre as corrompesse e as acrescentasse à hoste. O maior entre os senhores do medo era Taecondrius, o Conspurcador, que serviu a Kil’jaeden como um soldado incomparável e concordou em levar a vontade incandescente de Sargeras aos confins do universo.
O poderoso Arquimonde também concedeu poderes a alguns agentes. Ao convocar os lordes abissais e seu bárbaro líder, Mannoroth, o Destruidor, Arquimonde esperava fundar uma elite de combatentes que arrancaria todas as formas de vida da criação.
Ao ver que seus exércitos haviam se multiplicado e estavam prontos para obedecer a seus comandos, Sargeras lançou suas coléricas forças sobre a vastidão da Grande Treva. O crescente exército foi batizado por ele como Legião Ardente. Até hoje, é impossível saber quantos mundos eles queimaram e extinguiram em sua nefasta Cruzada Ardente pelo universo.

Os Deuses Antigos e a Ordenação de Azeroth

Alheios à missão de Sargeras de desfazer seus incontáveis trabalhos, os titãs continuaram viajando de um mundo ao outro, moldando e ordenando todos os planetas como julgavam adequado. Durante a jornada, chegaram a um pequeno mundo que mais tarde seria chamado por seus habitantes de Azeroth. Conforme desbravaram a paisagem primeva, os titãs depararam-se com seres elementais hostis que adoravam uma raça de uma maldade inconcebível, conhecida como os Deuses Antigos. Os elementais juraram expulsar os titãs e manter o mundo incólume ao toque metálico dos invasores.
O Panteão, perturbado pela inclinação dos Deuses Antigos para o mal, entrou em guerra contra os elementais e seus sombrios mestres. Os exércitos dos Deuses Antigos eram liderados pelos mais poderosos tenentes elementais: Ragnaros, o Senhor do Fogo; Therazane, a Petramáter; Al’Akir, o Senhor dos Ventos; e Neptulon, o Caçador das Marés. As forças caóticas irromperam em todo o planeta contra os colossais titãs, e, embora os elementais detivessem um poder além da compreensão mortal, suas forças combinadas não foram capazes de conter os poderosos titãs. Um por um os lordes elementais caíram, e suas forças se dispersaram.
O Panteão fez ruir as cidadelas dos Deuses Antigos e os aprisionou sob a superfície do mundo. Sem o poder dos deuses malignos para manter seus espíritos enfurecidos ligados ao mundo físico, os elementais foram banidos para um plano abissal, onde guerreariam entre si por toda a eternidade. Com a partida dos elementais, a natureza se acalmou e o mundo repousou em harmonia. Os titãs viram que a ameaça havia sido rechaçada e voltaram aos trabalhos.
Os titãs concederam poderes a várias raças, para que estas os ajudassem a moldar o mundo. Para escavar as insondáveis cavernas sob o solo, os titãs criaram os anões a partir de rocha bruta, porém mágica. Para abrir os oceanos e erguer terras do fundo do mar, eles criaram os imensos, porém gentis, gigantes do mar. Durante muitas eras os titãs moveram e moldaram a terra, até a formação de um único e perfeito continente. No centro desta colossal massa de terra, os titãs criaram um lago de energias cintilantes a que nomearam Nascente da Eternidade, a fonte de vida para o mundo. As poderosas energias da Nascente nutririam o esqueleto do planeta e fortaleceriam a vida a se enraizar no rico solo da terra. Com o passar do tempo, plantas, seres monstruosos e todo tipo de criaturas começaram a prosperar por todo o continente primordial. Ao cair do crepúsculo do último dia de trabalhos, os titãs deram ao continente o nome Kalimdor, ou “terra da luz estelar eterna”.

O Dever das Revoadas

Satisfeitos por terem levado ordem àquele pequeno mundo, os titãs começaram os preparativos para deixar Azeroth. Contudo, antes de partir, eles encarregaram as espécies superiores de zelar por Kalimdor, para que nenhuma força ameaçasse tão perfeita harmonia. Naquelas eras havia muitas revoadas dragônicas, e cinco delas detinham o controle sobre as demais. As cinco revoadas principais foram escolhidas pelos titãs para guiar o mundo que florescia. Os maiores membros do Panteão imbuíram os líderes das revoadas com parte de seu poder. Os majestosos dragões listados abaixo se tornaram conhecidos como os Grandes Aspectos, ou os Aspectos Dragônicos:
Aman’Thul, o Patrono do Panteão, concedeu uma porção de seu poder cósmico ao enorme dragão brônzeo Nozdormu. O Patrono encarregou Nozdormu de proteger o tempo e policiar os caminhos inconstantes do acaso e do destino. O estoico e honrado Nozdormu se tornou conhecido como o Atemporal.
Eonar, a padroeira de toda a vida, deu uma porção de seu poder ao leviatã vermelho, Alexstrasza, ainda hoje conhecida como a Mãe da Vida, cujo dever é salvaguardar todas as criaturas viventes do mundo. Graças à sua suprema sabedoria e compaixão ilimitada por todos os seres vivos, Alexstrasza foi coroada Rainha dos Dragões e reinou sobre seus irmãos.
Eonar também abençoou a irmã mais jovem de Alexstrasza, Ysera, a esguia dragonesa verde, com uma porção da inspiração da natureza. Ysera caiu num transe eterno, ligada para sempre ao Sonho da Criação. Conhecida como a Sonhadora, seu dever era zelar por todas as áreas selvagens do mundo a partir do seu reino verdejante, o Sonho Esmeralda.
Norgannon, o guardião titânico do conhecimento e mestre-mago, concedeu ao dragão azul, Malygos, uma porção de seu vasto poder. A partir de então, Malygos passaria a ser conhecido como o Tecelão de Feitiços, guardião da magia e do arcano oculto.
Khaz’goroth, o moldador e forjador titânico do mundo, concedeu parte de seu vasto poder a Neltharion, a poderosa serpe negra. O generoso Neltharion passou, então, a ser conhecido como o Guardião da Terra e ganhou domínio sobre a terra e os recônditos do mundo. Ele se tornou a própria força do mundo e serviu a Alexstrasza como seu maior aliado.
Imbuídos de poder, os Cinco Aspectos foram encarregados de guardar o mundo na ausência dos titãs. Com os dragões preparados para defender a criação, os titãs deixaram Azeroth para sempre. Infelizmente, foi apenas uma questão de tempo até que Sargeras viesse a saber da existência deste jovem mundo...

O Despertar do Mundo e a Nascente da Eternidade
Dez mil anos antes do primeiro embate entre orcs e humanos na Primeira Guerra, o mundo de Azeroth era formado por um continente gigantesco, rodeado pelos oceanos. Aquela terra, Kalimdor, era o refúgio de inúmeras raças e criaturas, todas em constante luta para sobreviver entre os elementos selvagens do novo mundo. No centro do sombrio continente havia um lago de energias incandescentes que receberia o nome de Nascente da Eternidade e era o coração da magia e do poder natural do mundo. A Nascente funcionava uma fonte mística que sugava as energias da Grande Treva, que se estendia para além de tudo, e as enviava para todos os cantos do mundo, alimentando a vida nas mais maravilhosas formas.
No devido tempo, uma primitiva tribo de humanoides de hábitos noturnos chegou, cautelosa, às margens do feérico lago encantando. Aqueles humanoides selvagens e nômades, atraídos pelas estranhas energias da Nascente, construíram habitações rudimentares nas calmas margens do lago. O tempo fez com que os poderes cósmicos da Nascente afetassem a tribo, tornando seus habitantes fortes, sábios e virtualmente imortais. A tribo adotou o nome Kaldorei, que significava "filhos das estrelas" em sua língua nativa. Para celebrar o florescer de sua sociedade, construíram prédios e templos grandiosos nas cercanias do lago.
Os Kaldorei, ou elfos noturnos, como seriam mais tarde conhecidos, adoravam a deusa da lua, Eluna, e acreditavam que ela repousava no fundo cintilante da Nascente durante o dia. Os primeiros sacerdotes e videntes noctiélficos debruçaram-se sobre estudos acerca da Nascente, guiados pela insaciável curiosidade de desvelar seus segredos e poderes. Com o desenvolvimento da sociedade, os elfos exploraram as outras regiões de Kalimdor e descobriram os demais habitantes. De todos, os antigos e poderosos dragões foram os únicos verdadeiramente impressionantes. Embora as grandiosas feras se mostrassem reclusas, elas faziam muito pela proteção das terras. Os elfos noturnos descobriram que os dragões haviam tomado para si o papel de protetores do mundo – e concordaram que guardiões e seus segredos deveriam permanecer intocados.
A curiosidade dos elfos noturnos fez com que eles estabelecessem laços fraternais com várias entidades de poder, entre as quais o semideus das florestas primevas, Cenarius. O benevolente ser desenvolveu uma afeição profunda pelos inquisitivos elfos noturnos e dedicou muito tempo a ensiná-los sobre a natureza. Os tranquilos Kaldorei desenvolveram forte empatia pelas florestas vivas de Kalimdor e se deleitavam com o equilíbrio harmonioso da natureza.
Com o passar de incontáveis eras, a civilização noctiélfica expandiu-se em território e cultura. Seus templos, estradas e lares espalharam-se por todo o continente sombrio. Azshara, a linda e dadivosa rainha dos elfos noturnos, construiu um maravilhoso palácio às margens da Nascente. Os salões repletos de riquezas abrigavam os servos favoritos da rainha, que acolhiam todos os seus comandos e acreditavam ocupar um patamar superior ao de seus irmãos. Os favoritos foram batizados pela rainha como Quel’dorei, ou “altaneiros”. Ainda que a rainha fosse igualmente amada por todo o seu povo, os altaneiros eram secretamente invejados e desgostados pelo restante dos elfos noturnos.
Compartilhando da curiosidade dos sacerdotes pela Nascente da Eternidade, Azshara ordenou que os Altaneiros revelassem os segredos e o verdadeiro propósito da Nascente no mundo. Assim, os obedientes súditos lançaram-se ao estudo da Nascente incessantemente e, com o tempo, desenvolveram a habilidade de controlar as energias cósmicas das águas do lago. À medida que os experimentos prosseguiam, os elfos encontraram maneiras de usar o poder para criar e destruir conforme seus caprichos. Os imprudentes Altaneiros haviam encontrado magia primitiva e se devotariam ao domínio de tamanha força. Mesmo conscientes de que a magia poderia ser perigosa se manipulada de forma irresponsável, Azshara e seus seguidores começaram a praticá-la de negligentemente. Os eruditos noctiélficos, bem como Cenarius, advertiram que brincar com as artes mágicas, claramente voláteis, só poderia resultar em calamidade. Mas a rainha e seus fiéis súditos continuaram, obstinados, a expandir seus poderes cada vez mais vastos.
A expansão de poder perpetrou modificações notáveis em Azshara e nos Altaneiros. A altiva classe superior se tornou cada vez mais dura, até mesmo cruel, com seus irmãos noctiélficos. A beleza hipnótica de Azshara foi coberta por um soturno véu de sombras. Ela se afastou de seus queridos servos e se recusava a interagir com qualquer um que não fizesse parte de sua elite de sacerdotes Altaneiros.
Um jovem estudioso dedicado às primitivas artes druídicas chamado Malfurion Tempesfúria suspeitou que um poder terrível estava corrompendo os Altaneiros e sua amada rainha. Embora não pudesse imaginar o mal que estava por vir, ele sabia que a vida dos elfos noturnos seria mudada para sempre...

A Guerra dos Antigos

Dez mil anos antes de Warcraft I
O uso indiscriminado da magia pelos altaneiros fez irradiar da Nascente da Eternidade ondas de energia que se espiralaram em direção à Grande Treva Infinita, e tal fluxo foi sentido por mentes alienígenas perversas. Sargeras– o Grande Inimigo de toda a vida, o Destruidor de Mundos – sentiu essa irradiação poderosa, o que o atraiu ao distante ponto de origem da fonte de poder. Ao observar o mundo primitivo de Azeroth e perceber a energia ilimitada da Nascente da Eternidade, Sargeras foi consumido por voracidade insaciável. O grande deus sombrio do Vazio Inominável decidiu destruir o jovem mundo e reclamar sua energia para si.
Assim, uma inocente Azeroth se tornou alvo de Sargeras e sua vasta Legião Ardente, composta de um milhão de demônios urrantes saídos de todos os recantos do universo, sedentos de conquistas. Arquimonde, o Corruptor, e Mannoroth, o Destruidor, ambos tenentes de Sargeras, prepararam seus lacaios infernais para o ataque.
A Rainha Azshara, extasiada pela própria magia, se tornou vítima do poder inegável de Sargeras e concordou em lhe conceder acesso a Azeroth. Até mesmo seus servos altaneiros cederam à inexorável corrupção da magia e passaram a adorar Sargeras como deus. Para demonstrar lealdade à Legião, os altaneiros ajudaram a rainha a abrir um imenso portal em turbilhão nas profundezas da Nascente da Eternidade.
Após os preparativos iniciais, Sargeras lançou uma catastrófica invasão a Azeroth. Os demônios guerreiros da Legião Ardente irromperam no mundo pela Nascente da Eternidade e cercaram as cidades noctiélficas ainda adormecidas. Liderada por Arquimonde e Mannoroth, a Legião varreu as terras de Kalimdor, deixando em seu rastro apenas desolação e cinzas. Os bruxos demoníacos evocaram infernais abrasadores que descenderam dos céus qual meteoros avernosos sobre as graciosas torres dos templos de Kalimdor. Fileiras de demonarcas, assassinos sedentos de sangue, marcharam sobre os campos de Azeroth e esmagaram quem se pusesse em seu caminho. Bandos de demoníacos canisvis selvagens arrasaram os campos livremente. Diante do cenário devastador, os corajosos guerreiros Kaldorei, malgrado todos os esforços de defesa da terra matal, foram forçados, passo a passo, a ceder perante a carnificina da Legião.
Coube a Malfurion Tempesfúria encontrar ajuda para seu povo sitiado. Mesmo sendo o próprio irmão, Illidan, um praticante das artes dos altaneiros, Malfurion enfureceu-se com a crescente corrupção que se espraiava por entre as classes superiores. Após convencer Illidan a abandonar os perigos dessa obsessão, o elfo noturno partiu ao encontro de Cenarius na tentativa de elaborar uma resistência. A bela e jovem sacerdotisa Tyrande concordou em acompanhar os irmãos em nome de Eluna. Embora ambos compartilhassem uma paixão pela sacerdotisa, o coração de Tyrande pertencia somente a Malfurion. Illidan ressentiu-se do romance que florescia entre o casal, mas a dor em seu coração não se comparava à dor da abstinência de magia.
Illidan, que se tornara dependente das energias fortalecedoras da magia, lutava para manter sob controle a sede pelo poder da Nascente da Eternidade. Com a ajuda paciente de Tyrande, no entanto, ele conseguiu se abster e ajudar o irmão a encontrar o semideus recluso Cenarius. Então habitando as sagradas Clareiras da Lua, no distante Monte Hyjal, Cenarius concordou em ajudar os elfos noturnos a encontrar os dragões ancestrais e clamar por socorro. Os dragões, liderados pela leviatã vermelha Alexstrasza, concordaram em enviar as poderosas revoadas para fazer frente aos demônios e seus mestres infernais.
Invocando os espíritos da floresta encantada, Cenarius arregimentou um exército de homens-árvore ancestrais, conhecidos como ancientes, e os liderou no confronto com a Legião numa ousada investida. As forças aliadas convergiram ao templo de Azshara e à Nascente da Eternidade, e a guerra eclodiu. Apesar da força dos novos aliados, Malfurion e seus irmãos de armas perceberam que a potência bélica não bastaria para derrotar a Legião.
Enquanto a batalha feroz se estendia por toda a capital de Azshara, a delirante rainha esperava ansiosa a chegada de Sargeras. O senhor da Legião se preparava para atravessar a Nascente da Eternidade e lançar-se sobre o mundo assolado pela guerra. Quando a descomunal sombra do demônio se aproximou da superfície da Nascente, Azshara reuniu seus mais poderosos seguidores altaneiros. Apenas com a união de seus poderes mágicos seria possível criar um portal grande o suficiente para Sargeras.
Com a batalha a devastar os campos incendiados de Kalimdor, uma reviravolta terrível ocorreu. Os detalhes desse acontecimentos se perderam no tempo, mas sabe-se que Neltharion, o Aspecto Dragônico da Terra, enlouqueceu durante um importante confronto com a Legião Ardente. Da couraça negra do dragão irromperam chamas e fúria, fazendo com que seu corpo se rompesse. O antigo Aspecto da Terra mudou o nome para Asa da Morte, se voltou contra os irmãos e fez recuar as cinco revoadas.
Tão destrutiva foi a súbita traição de Asa da Morte que as cinco revoadas jamais se recuperaram. Feridos e aturdidos, Alexstrasza e os nobres dragões foram forçados a abandonar os aliados mortais. Malfurion e os outros combatentes, agora em desvantagem numérica, sobreviveram ao morticínio por um fio.
Malfurion, convencido de que a Nascente da Eternidade era o cordão umbilical que ligava os demônios ao mundo físico, insistiu que fosse destruída. Seus companheiros, cientes de que a Nascente era a fonte de seu próprio poder e imortalidade, horrorizaram-se perante tão leviana ideia. Tyrande, no entanto, compreendeu a sabedoria da proposta de Malfurion e convenceu Cenarius e seus camaradas a invadir o templo de Azshara e destruir de uma vez por todas a Nascente.

A Cisão do Mundo

Ciente de que a destruição da Nascente significaria nunca mais poder manipular magia, Illidan, num arroubo de egoísmo, abandonou o grupo e alertou os altaneiros sobre o plano de Malfurion. Devido à insanidade causada pelo vício e ao ressentimento pela relação de seu irmão com Tyrande, Illidan não sentiu remorso algum em trair Malfurion e se aliar a Azshara e seus séquito. Acima de tudo, Illidan jurou proteger o poder da Nascente a qualquer custo.
Com o coração partido pela partida do irmão, Malfurion liderou os companheiros até o coração do templo de Azshara. Ao invadir a câmara de audiência principal, encontraram os altaneiros executando o sombrio encantamento final. O feitiço comunal produziu um vórtice instável de poder nas profundezas turbulentas da Nascente. A sombra imponente de Sargeras se aproximava cada vez mais da superfície, e Malfurion e seus aliados se lançaram ao ataque.
Azshara, advertida por Illidan, estava mais do que preparada para o embate. Quase todos os seguidores de Malfurion pereceram frente aos poderes da rainha insana. Tyrande, ao tentar atacá-la pelas costas, foi surpreendida pelos guardas pessoais da rainha. Embora os tenha sobrepujado, terminou gravemente ferida. Ao ver sua amada ao chão, Malfurion foi arrebatado por um ímpeto assassino e decidiu dar fim à vida de Azshara.
A guerra consumia o interior e o exterior do templo quando Illidan emergiu das sombras às margens da grandiosa Nascente. Tendo confeccionado um conjunto de recipientes especiais, ele ajoelhou-se e encheu cada um com as águas brilhantes da Nascente. Convencido de que os demônios esmagariam a civilização noctiélfica, ele planejava roubar a água sagrada e guardar a energia para si.
O decorrer da batalha entre Malfurion e Azshara lançou ao caos o feitiço cuidadosamente trabalhado dos altaneiros. O vórtice instável nas profundezas da Nascente explodiu, provocando uma reação em cadeia que dividiria o mundo para todo o sempre. A explosão colossal fez ruir o templo, lançando terremotos por toda a terra torturada. A terrível batalha entre a Legião e os elfos noturnos prosseguiu ao redor e acima da capital arruinada até que as águas cintilantes ascenderam e caíram sobre a própria Nascente, destruindo-a.
A catastrófica explosão fez partir a terra e manchar os céus.
Como consequência da implosão da Nascente, o esqueleto do mundo se partiu e as feridas abertas foram invadidas pelo mar. Quase oitenta por cento da superfície terrestre de Kalimdor foi fragmentada, deixando apenas um punhado de continentes separados em torno do mar violento que surgira. No centro do novo mar, onde antes havia a Nascente da Eternidade, restou uma tempestade tumultuosa de vagas furiosas e energias caóticas. A terrível cicatriz, conhecida como Voragem, não cessaria jamais seu turbilhão furioso, uma recordação permanente da terrível catástrofe... e da utopia perdida para todo o sempre.
De alguma forma, a Rainha Azshara e sua elite de altaneiros conseguiram, contra todas as expectativas, sobreviver ao ordálio. Torturados e corrompidos pelos poderes que haviam liberado, Azshara e seus seguidores foram arrastados para o mar voraz pela implosão da Nascente. Amaldiçoados e transformados, eles se tornaram as odiosas e serpentinas nagas. Tamanha fúria fez Azshara se expandir e tornar uma monstruosidade gigantesca, refletindo a malícia e a perversidade que sempre mantivera oculta em seu interior.
Nas profundezas da Voragem, as nagas construíram uma nova cidade, Nazjatar, de onde reconstruiriam seu poder. Mais de dez mil anos se passariam até que as nagas revelassem sua existência ao mundo da superfície.

O Monte Hyjal e a Dádiva de Illidan

Os poucos elfos noturnos que sobreviveram à terrível explosão se juntaram em jangadas rústicas e, após uma longa viagem, chegaram à única porção de terra que suas vistas alcançavam. Não se sabe como, mas, graças a Eluna, Malfurion, Tyrande e Cenarius sobreviveram à Grande Cisão. Os heróis, cansados, concordaram em liderar os sobreviventes e estabelecer um novo lar para seu povo. Conforme avançavam em silêncio, caminharam sobre os destroços de seu mundo e perceberam que suas paixões haviam sido a causa da destruição que os cercava. Embora Sargeras e sua Legião tivessem sido expulsos do mundo pela destruição da Nascente, caberia ainda a Malfurion e seus companheiros ponderar sobre o terrível preço da vitória.
Muitos altaneiros sobreviveram ilesos ao desastre. Junto a outros elfos noturnos, eles conseguiram chegar à costa. Apesar de Malfurion desconfiar das motivações dos altaneiros, ele estava satisfeito pelo fato de que eles não poderiam causar grandes problemas sem as energias da Nascente.
Assim que os elfos noturnos aportaram na costa da nova terra, viram que Hyjal, a montanha sagrada, havia sobrevivido à catástrofe. Buscando estabelecer um novo lar para si, Malfurion e o restante dos elfos noturnos subiram as encostas de Hyjal e chegaram ao topo cortado pelos ventos. Ao descerem o vale arborizado, aninhado entre os enormes picos da montanha, eles encontraram um lago pequeno e tranquilo. Para seu horror, perceberam que a água do lago havia sido conspurcada pela magia.
Illidan, que também sobrevivera à Cisão, havia chegado ao cume de Hyjal muito antes de Malfurion e dos elfos noturnos. Em meio ao empenho obsessivo em manter o fluxo de magia no mundo, Illidan despejara as preciosas águas da Nascente da Eternidade de seus recipientes no lago da montanha. As energias poderosas da Nascente entraram em ignição e amalgamaram-se em uma nova Nascente da Eternidade. Illidan estava extasiado. Ele acreditava que a nova Nascente seria uma dádiva para as gerações futuras e ficou chocado quando seu irmão foi atrás dele. Malfurion lhe explicou que o caos era inerente à magia e que o uso de tal poder levaria à corrupção e à guerra. Ainda assim, Illidan se recusou a renunciar aos poderes mágicos.
Plenamente consciente dos resultados vindouros das maquinações de Illidan, Malfurion decidiu cuidar da ambição doentia do irmão de uma vez por todas. Com a ajuda de Cenarius, Malfurion selou Illidan em uma caverna onde permaneceria preso e impotente até o fim dos tempos. Para certificar-se de que o irmão não conseguiria fugir, Malfurion concedeu a Maiev Cantonegro poderes para assumir a função de carcereira de Illidan.
Preocupados com a possibilidade de uma catástrofe ainda maior resultar da destruição da nova Nascente, os elfos noturnos a deixaram intocada. Contudo, Malfurion declarou que eles nunca mais praticariam as artes mágicas. Sob os olhos vigilantes de Cenarius, começaram a estudar as artes ancestrais do druidismo, que lhes permitiriam curar a terra devastada e fazer crescer mais uma vez suas amadas florestas aos pés do Monte Hyjal.

A Árvore do Mundo e o Sonho Esmeralda

Nove mil anos antes de Warcraft I
Por muitos anos os elfos noturnos trabalharam incansavelmente para reconstruir a terra natal. Eles deixaram os templos e estradas arruinados serem tomados pelas plantas e construíram seus novos lares entre as árvores verdejantes e as colinas sombrias aos pés do Monte Hyjal. Com o tempo, os dragões que haviam sobrevivido à Cisão saíram de suas moradas secretas.
Alexstrasza, a vermelha, Ysera, a verde, e Nozdormu, o brônzeo, pousaram sobre as tranquilas clareiras dos druidas e observaram os frutos do labor dos elfos noturnos. Malfurion, agora um arquidruida de imenso poder, saudou os poderosos dragões e lhes contou sobre a criação da nova Nascente da Eternidade. Os grandes dragões ficaram alarmados ao ouvir as notícias sombrias e especularam que, enquanto a Nascente existisse, existiria o risco de a Legião voltar e atacar o mundo uma vez mais. Malfurion e os três dragões fizeram um pacto para manter a Nascente em segurança e garantir que os agentes da Legião Ardente jamais voltassem a Azeroth.
Alexstrasza, a Mãe da Vida, depositou uma semente encantada no coração da Nascente da Eternidade. A semente, respondendo à potente magia das água, cresceu e se tornou uma árvore colossal. As raízes da árvore cresceram a partir da água da Nascente e sua copa verdejante parecia tocar o topo do firmamento. A árvore imensa seria um símbolo perene do elo entre os elfos noturnos e a natureza, e suas energias vivificantes se propagariam pelo mundo, curando-o. Os elfos noturnos chamaram a Árvore do Mundo de Nordrassil, que significa “coroa dos céus” na língua noctiélfica.
Nozdormu, o Atemporal, depositou um encantamento na Árvore do Mundo para garantir que, enquanto ela se mantivesse erguida, sobre os elfos noturnos jamais se abatessem a velhice ou a doença.
Ysera, a Sonhadora, também encantou a Árvore do Mundo, ligando-a ao seu próprio reino, a dimensão etérea conhecida como Sonho Esmeralda. Este mundo espiritual vasto e em constante transformação existia fora dos limites do mundo físico, e, do interior dele, Ysera regulava o ir e vir da natureza e o caminho evolucionário do mundo. Os druidas noctiélficos, inclusive o próprio Malfurion, foram vinculados ao Sonho através da Árvore do Mundo. Como parte do pacto místico, os druidas concordaram em hibernar durante séculos inteiros, para que seus espíritos pudessem trilhar os caminhos infinitos do Sonho de Ysera. Embora os druidas lamentassem a perspectiva de perder tantos anos de suas vidas em hibernação, eles concordaram, altruístas, em manter o acordo com Ysera.

O Exílio dos Elfos Superiores

Sete mil e trezentos anos antes de Warcraft I
Com o passar dos séculos, a nova sociedade noctiélfica se fortaleceu e se expandiu por toda a próspera floresta, que vieram a chamar de Vale Gris. Muitas das criaturas que abundavam antes da Grande Cisão, como os pelursos e os javatuscos, reapareceram e se desenvolveram. Sob a liderança benevolente dos druidas, os elfos noturnos gozaram de uma era sem precedentes, uma era de paz e tranquilidade sob as estrelas.
Entretanto, a inquietação crescia entre muitos dos altaneiros sobreviventes. Assim como Illidan, eles sofriam com a abstinência, fruto da perda de sua tão cobiçada magia, e sentiam-se tentados a usar as energias da Nascente da Eternidade para regojizarem-se em poder uma vez mais. Dath’Remar, o imprudente e loquaz líder dos Altaneiros, passou a insultar os druidas publicamente, chamando-os de covardes por se recusarem a manipular a magia que lhes pertencia por direito. Malfurion e seus druidas ignoraram os argumentos de Dath’Remar e advertiram os Altaneiros de que o uso da magia seria punido com a morte. Em uma fatídica e insolente tentativa de convencer os elfos a rescindir a lei dos druidas, Dath'Remar e seus seguidores lançaram uma terrível tempestade mágica sobre o Vale Gris.
Os druidas não seriam capazes de matar tantos de sua própria gente, então decidiram exilar os impulsivos altaneiros de suas terras. Dath’Remar e seus seguidores, contentes por terem enfim se livrado dos primos conservadores, embarcaram em navios e velejaram pelos mares. Embora nenhum deles soubesse o que os aguardava nas águas além da furiosa Voragem, estavam todos ávidos para se estabelecer num novo local, onde poderiam praticar impunes a tão cobiçada magia. Os altaneiros, ou Quel'dorei, como Azshara os havia nomeado em eras passadas, chegariam, por fim, às terras do leste, que os homens viriam a chamar de Lordaeron. Eles planejavam fundar seu próprio reino mágico, Quel'thalas, onde rejeitariam os preceitos noctiélficos de adoração da lua e os hábitos noturnos. A partir de então, abraçariam o sol e seriam conhecidos apenas como elfos superiores.

As Sentinelas e a Longa Vigília

Com a partida dos geniosos primos, os elfos noturnos voltaram as atenções para a proteção de sua terra natal. Os druidas, sentindo que a hora da hibernação se aproximava, se prepararam para o longo sono e para deixar aqueles que lhes eram queridos para trás. Tyrande, que se tornara alta-sacerdotisa de Eluna, pediu a seu amado Malfurion que não a deixasse pelo Sonho Esmeralda de Ysera. Mas Malfurion, honrando seu pacto de adentrar as volúveis trilhas oníricas, despediu-se e jurou que eles nunca estariam separados enquanto o amor permanecesse verdadeiro.
Deixada sozinha para proteger Kalimdor dos perigos do novo mundo, Tyrande reuniu as irmãs elfas noturnas para criar uma poderosa força de combate. As destemidas e bem treinadas guerreiras que juraram defender Kalimdor se tornaram conhecidas como as Sentinelas. Embora preferissem rondar as florestas sombrias do Vale Gris por conta própria, contavam com inúmeros aliados aos quais podiam recorrer sempre que necessário.
O semideus Cenarius permanecia nas cercanias, nas Clareiras da Lua do Monte Hyjal. Seus filhos, conhecidos como os Guardiões do Bosque, zelavam pelos elfos noturnos e muitas vezes ajudavam as Sentinelas a manter a paz naquelas terras. Até mesmo as tímidas filhas de Cenarius, as dríades, apareciam com cada vez mais frequência.
Policiar o Vale Gris manteve Tyrande ocupada, mas, sem Malfurion a seu lado, ela pouco se alegrou. Longos séculos se passaram durante o sono dos druidas, e os temores de Tyrande de que haveria uma segunda invasão demoníaca cresciam. Ela não conseguia se livrar da sensação de que, em algum lugar, além da infinita Grande Treva, a Legião poderia estar tramando sua vingança contra os elfos noturnos e o mundo de Azeroth.

Fonte/Creditos ... worldofwarcraft.com
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