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 A História de Warcraft Cap.4

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Yukina
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MensagemAssunto: A História de Warcraft Cap.4   A História de Warcraft Cap.4 Icon_minitimeTer Dez 06, 2011 5:44 pm


Capítulo IV: Aliança e Horda


O Portal Negro e a Queda de Ventobravo

Warcraft: Orcs and Humans
Enquanto Kil'jaeden preparava a Horda para a invasão a Azeroth, Medivh lutava contra Sargeras pelo domínio de sua alma. O rei Llane, nobre monarca de Ventobravo, preocupou-se com a escuridão que parecia se apoderar do espírito de seu antigo amigo. O rei compartilhou suas aflições com Anduin Lothar, o último da linhagem dos Arathi, a quem ele havia nomeado mestre de armas. Nenhum dos dois seria capaz de imaginar os horrores que a loucura de Medivh estava prestes a trazer ao mundo.
Como último incentivo, Sargeras prometeu conceder a Gul'dan um poder ainda maior se ele liderasse a incursão da Horda a Azeroth. Pela boca de Medivh, Sargeras disse ao bruxo que ele poderia se tornar um deus vivo se ele encontrasse a tumba em que a guardiã Aegwynn havia sepultado os restos decrépitos do corpo do titã um milênio antes. Gul'dan aceitou e decidiu que, assim que os habitantes de Azeroth estivessem derrotados, ele encontraria a tumba lendária e reclamaria sua recompensa. Seguro de que a Horda serviria a seus propósitos, Sargeras ordenou o início da invasão.
Através de um esforço conjunto, Medivh e os bruxos do Concílio das Sombras abriram um portal dimensional conhecido como o Portal Negro. O portal ligava Azeroth a Draenor e seu tamanho era tal que exércitos inteiros poderiam marchar através dele. Gul'dan enviou batedores órquicos pelo portal para reconhecer as terras que conquistariam. Os batedores que voltaram asseguraram o Concílio das Sombras de que o mundo de Azeroth estava pronto para ser tomado.
Ainda convencido de que a corrupção de Gul'dan viria a destruir seu povo, Durotan criticou os bruxos uma vez mais. O bravo guerreiro afirmava que os bruxos destruíam a pureza do espírito órquico e que aquela invasão inconsequente seria sua desgraça. Gul'dan, que não podia arriscar matar um herói tão popular, foi forçado a exilar Durotan e o clã Lobo do Gelo para os confins do novo mundo.
Os Lobo do Gelo atravessaram o portal, seguidos por alguns outros clãs. Eles se instalaram no Lamaçal Negro, uma região escura e pantanosa a leste do reino de Ventobravo. Logo que começaram a se espalhar e explorar as novas terras, os orcs entraram em conflito imediato com os defensores humanos de Ventobravo. Embora os conflitos fossem breves, eles ilustravam bem as fraquezas e forças das espécies rivais. Llane e Lothar não conseguiram obter informações precisas, de forma que não sabiam quão grande era a força com que teriam de lutar. Após alguns anos, a maioria da Horda já havia atravessado o portal para Azeroth e Gul'dan avaliou que era chegada a hora do primeiro ataque contra a humanidade. A Horda se lançou inteira contra o reino desprevenido de Ventobravo.
Conforme as forças de Azeroth e da Horda se confrontavam por todo o reino, surgiam conflitos internos de ambos os lados. O rei Llane acreditava que os orcs bestiais seriam incapazes de conquistar Azeroth e, em atitude de desprezo, manteve sua posição na capital, Ventobravo. Contudo, Sir Lothar se convencera de que a batalha deveria ser levada ao inimigo e foi forçado a escolher entre suas convicções e sua lealdade ao rei. Lothar escolheu seguir seus instintos e liderou um ataque em massa à torre-fortaleza de Karazhan com a ajuda do jovem aprendiz de Medivh, Hadggar. Hadggar e Lothar sucederam em subjugar o guardião possuído, e confirmaram ser ele a causa do conflito. Sem sequer suspeitar, ao matar o corpo de Medivh, Lothar e o jovem aprendiz baniram Sargeras ao abismo. Como consequência, o espírito puro e virtuoso de Medivh pôde sobreviver... vagando durante muitos anos no plano astral.
Embora Medivh tivesse sido derrotado, a Horda continuava a dominar os defensores de Ventobravo. Com a aproximação da vitória da Horda, Orgrim Martelo da Perdição, um dos maiores chefes órquicos, começava a ver, enfim, a corrupção perversa que se espalhara pelos clãs ainda em Draenor. Seu velho companheiro, Durotan, voltou do exílio e novamente o advertiu das artimanhas de Gul'dan. A resposta foi imediata: os assassinos de Gul'dan logo encontraram e mataram Durotan e sua família, deixando apenas o filho caçula vivo. O que Orgrim não sabia era que o filho de Durotan havia sido encontrado por um oficial humano, Aedelas Pantanegro, e levado como escravo.
A criança órquica se ergueria um dia, e se tornaria o maior líder jamais visto por seu povo.
Incitado pela morte de Durotan, Orgrim decidiu libertar seu povo da corrupção demoníaca e acabou por assumir o papel de chefe guerreiro da Horda, matando o fantoche corrupto de Gul'dan, Mão Negra. Sob a liderança decisiva de Orgrim, a inabalável Horda cercou, enfim, a Bastilha Ventobravo. O rei Llane havia subestimado gravemente a força da Horda, e assistiu impotente à queda de seu reino perante os invasores de pele esverdeada. No fim, sua vida lhe foi tirada por um dos mais notáveis assassinos do Concílio das Sombras: a meio-orquisa Garona.
Lothar e seus guerreiros voltaram de Kharazan esperando interromper a matança e salvar sua gloriosa terra natal, mas eles voltaram tarde demais e encontraram seu amado reino em ruínas. A Horda pilhava os vilarejos e reclamava para si aquelas terras. Lothar e seus companheiros foram obrigados a se esconder, mas juraram reivindicar sua terra natal custasse o que custasse.

A Aliança de Lordaeron

Warcraft II: Tides of Darkness
Após a derrota na Bastilha Ventobravo, Lothar reuniu os sobreviventes do exército de Azeroth e liderou o êxodo maciço, zarpando para o norte, para o reino de Lordaeron. Convencidos de que, se a Horda não fosse detida, ela conquistaria toda a humanidade, os líderes das sete nações humanas conferenciaram e concordaram em se unir na chamada Aliança de Lordaeron. Pela primeira vez em quase três mil anos, as nações dispersas de Arathor se uniam novamente sob um mesmo estandarte. Nomeado comandante supremo das forças da Aliança, Lorde Lothar preparou seus exércitos para a chegada da Horda.
Ajudado por seus tenentes, Uther, o Arauto da Luz, o almirante Daelin Proudmore e Turalyon, Lothar convenceu as raças semi-humanas de Lordaeron de que a ameaça era iminente. A Aliança sucedeu em obter o apoio dos estoicos anões de Altaforja e de um pequeno número de elfos de Quel’thalas. Os elfos, liderados então por Anasterian Andassol, não tinham interesse no conflito por vir. Contudo, era uma questão de honra ajudar Lothar, pois ele era o último descendente da linhagem Arathi, com a qual os elfos possuíam uma dívida de eras passadas.
A Horda, liderada pelo chefe guerreiro Martelo da Perdição, trouxe de seu mundo os ogros e recrutou para seu exército os trolls da floresta. Em uma campanha intensa de dominação do reino enânico de Khaz Modan e da porção sul de Lordaeron, a Horda dizimou sem esforço toda oposição.
A Segunda Guerra foi repleta de batalhas épicas, de contendas navais de larga escala e batalhas aéreas monstruosas. De alguma forma, a Horda desencavou um artefato poderoso chamado de Alma Demoníaca e o usou para escravizar a rainha dos dragões, Alexstrasza. A Horda, ameaçando destruir os preciosos ovos da dragonesa, forçou-a a enviar os filhos que já haviam atingido a maturidade para a guerra. Os nobres dragões vermelhos seriam obrigados a lutar pela Horda, e com unhas, dentes e chamas eles lutaram.
A guerra prosseguia pelos continentes de Khaz Modan, Lordaeron e Azeroth. Os orcs que faziam campanha ao norte conseguiram incendiar as terras fronteiriças de Quel'thalas, garantindo, assim, o comprometimento dos elfos com a causa da Aliança. As maiores cidades de Lordaeron foram assoladas e devastadas pelos conflitos. Apesar da ausência de reforços e contra todas as chances, Lothar e seus aliados sucederam em deter o avanço do inimigo.
Contudo, durante os últimos dias da Segunda Guerra, quando a vitória da Horda parecia garantida, irrompeu uma contenda terrível entre os dois orcs mais poderosos de Azeroth. Enquanto Orgrim preparava o ataque final contra a capital de Lordaeron, um ataque que teria esmagado os últimos defensores da Aliança, Gul'dan e seus seguidores desertaram de seus postos e partiram rumo ao mar. Orgrim, pasmo por ter perdido praticamente metade de suas forças com a traição de Gul'dan, viu-se forçado a recuar e abrir mão da melhor chance que jamais teria de garantir a vitória sobre a Aliança.
O ambicioso Gul'dan, obcecado em obter os poderes de um deus, partiu numa busca desesperada pela tumba submersa de Sargeras, a qual ele acreditava guardar os segredos do poder absoluto. Depois de ter condenado seus irmãos a serem escravos da Legião, Gul'dan não se importou em nada com sua suposta obrigação para com Orgrim. Com apoio dos clãs Trovão Furioso e Martelo do Crepúsculo, Gul'dan conseguiu erguer do fundo do mar a Tumba de Sargeras. Entretanto, ao abrir abóbada ancestral inundada, ele encontrou apenas um bando de demônios ensandecidos à sua espera.
Buscando punir os orcs fugidos pela sua custosa traição, Orgrim enviou suas forças para matar Gul'dan e trazer os renegados de volta ao exército. Porém, os demônios da tumba já haviam feito o temerário Gul'dan em pedaços. Sem seu líder, os clãs renegados não demoraram a se ajoelhar perante as legiões enfurecidas de Orgrim. Embora a rebelião tivesse sido suprimida, a Horda não foi capaz de se recuperar das perdas terríveis que havia sofrido. A traição de Gul'dan dera não só esperança, mas também tempo para a Aliança se reagrupar e se preparar para a contraofensiva.
Lorde Lothar, ao notar que a Horda estava internamente enfraquecida, reuniu as tropas que haviam restado e pressionou Martelo da Perdição rumo ao sul, de volta ao coração de Ventobravo. Uma vez lá, as forças da Aliança conseguiram encurralar as forças da Horda, que recuavam, na fortaleza vulcânica do Pico da Rocha Negra. Embora Lothar tenha caído em batalha na base do pico, seu tenente, Turalyon, manteve as forças da Aliança unidas até o último momento e conseguiu afugentar a Horda de volta ao abismal Pântano das Mágoas. As forças de Turalyon sucederam em destruir o Portal Negro, a passagem mística que ligava os orcs a seu mundo natal, Draenor. Desprovida de reforços e fragmentada por disputas internas, a Horda entrou em colapso e caiu ante a força da Aliança.
Os clãs órquicos espalhados foram rapidamente cercados e levados para campos de concentração. Embora tudo indicasse que a Horda havia sido derrotada de uma vez por todas, muitos ainda acreditavam que a paz não duraria por muito tempo. Hadggar, então um arquimago de renome, convenceu o alto-comando da Aliança a construir a fortaleza de Etergarde para vigiar as ruínas do Portal Negro e se assegurar de que não haveria mais invasões a partir de Draenor.

A Invasão de Draenor

Warcraft 2X: Beyond the Dark Portal
Em meio às cinzas da Segunda Guerra, a Aliança tomou medidas agressivas para conter a ameaça órquica. Foram construídos, ao sul de Lordaeron, enormes campos de concentração para aprisionar os orcs. Vigiados pelos paladinos e soldados veteranos da Aliança, os campos se provaram um grande sucesso. Embora os orcs cativos estivessem tensos e ansiosos para batalhar novamente, os guardas dos campos, com o antigo Forte do Desterro como base, mantiveram a paz e uma forte impressão de ordem.
No mundo infernal de Draenor, contudo, um novo exército órquico se preparava para atacar a Aliança, que nada suspeitava. Ner'zhul, o antigo mentor de Gul'dan, uniu os clãs órquicos restantes sob seu estandarte sombrio. Auxiliado pelo clã Lua Negra, o velho xamã planejava abrir em Draenor uma série de portais que levariam a Horda a mundos novos e intocados. Para alimentar seus portais, Ner'zhul precisaria de alguns artefatos encantados de Azeroth. Assim, ele reabriu o Portal Negro e enviou seus servos em busca dos objetos.
A nova Horda, liderada por chefes veteranos, como Grom Grito Infernal e Kilrogg Olho Morto (do clã Olhos Sangrentos), surpreenderam as defesas da Aliança e devastaram os vilarejos no interior. Sob o comando preciso de Ner'zhul, os orcs encontraram sem demora todos os artefatos de que precisavam e fugiram de volta para a segurança de Draenor.
O rei Terenas, de Lordaeron, convencido de que os orcs preparavam uma nova invasão a Azeroth, convocou seus mais confiáveis tenentes. Ele ordenou ao general Turalyon e ao arquimago Hadggar que liderassem uma expedição ao Portal Negro e que dessem cabo da ameaça órquica de uma vez por todas. As forças de Turalyon e Hadggar incursionaram por Draenor, diversas vezes cruzando armas com os clãs de Ner'zhul na devastada Península Fogo do Inferno. Mesmo com a ajuda da elfa altaneira Alleria Correventos, do anão Kurdran Martelo Feroz e do soldado veterano Danath Matatroll, Hadggar não foi capaz de impedir Ner'zhul de abrir os portais para outros mundos.
Ner'zhul havia, enfim, aberto os portais para outros mundos, mas ele não previra o preço terrível que pagaria por isso. A energia tremenda dos portais começou a romper o tecido da realidade em Draenor. As forças de Turalyon lutavam desesperadas para voltar para casa e o mundo de Draenor desabava sobre si mesmo. Quando Grom Grito Infernal e Kilrogg Olho Morto perceberam que os planos insanos de Ner'zhul acabariam por arruinar toda a raça, eles reuniram os orcs restantes e fugiram de volta para a relativa segurança de Azeroth.
Enquanto isso, em Draenor, Turalyon e Hadggar decidiram realizar o maior sacrifício de todos: destruir o Portal Negro pelo lado de Draenor. Embora fosse custar suas vidas e as vidas de seus companheiros, era a única maneira de assegurar a sobrevivência de Azeroth. Desesperados, Grito Infernal e Olho Morto abriram caminho na espada, e mal haviam eles atravessado as fileiras humanas quando o Portal Negro explodiu às suas costas. Para os orcs que estivessem em Azeroth, não haveria mais volta.
Ner'zhul e o leal clã Lua Negra atravessaram o maior dos novos portais em meio às erupções vulcânicas que despedaçavam o mundo. Mares de fogo se erguiam e inundavam até onde se via, e finalmente uma explosão apocalíptica acabou de devastar o que ainda restava de Draenor.

O Nascimento do Lich Rei

Ner'zhul e seus seguidores adentraram a Espiral Etérea, o plano etéreo que conecta todos os mundos espalhados pela Grande Treva Infinita. Infelizmente, eles eram esperados por Kil'jaeden e seus lacaios demoníacos. Kil'jaeden, que jurara se vingar do orc por sua traição, ao encontrar Ner'zhul, arrancou os membros do velho xamã, lentamente, um de cada vez. Além disso, o demônio manteve o espírito do orc vivo e intacto para que ele pudesse sentir e contemplar seu corpo desmembrado. Ner'zhul implorou ao demônio que libertasse seu espírito e lhe desse a morte, mas Kil'jaeden respondeu sombrio que o Pacto de Sangue que haviam feito ainda vigorava, e que a servidão do xamã ainda tinha um propósito.
O fracasso dos orcs em conquistar o mundo para a Legião Ardente forçou Kil'jaeden a criar um novo exército para semear o caos entre os reinos de Azeroth. O novo exército não teria espaço para as rivalidades caprichosas e lutas internas que haviam arruinado a Horda. Ele seria impiedoso e objetivo em sua missão. Desta vez, Kil'jaeden não poderia se dar ao luxo de falhar.
Ele manteve o espírito de Ner'zhul em estase e deu a ele uma última chance de servir à Legião ou se afogar em tormento pela eternidade. Uma vez mais, Ner'zhul selou um pacto com o demônio. O espírito do orc foi encerrado em um bloco de gelo duro como diamante, trazido dos confins da Espiral Etérea. Enquanto estava preso na tumba gélida, Ner'zhul sentiu sua consciência se expandir a ponto de se tornar dez mil vezes mais ampla. Deformado pelos poderes caóticos do demônio, Ner'zhul se tornou um ser espectral de poder inefável. A partir daquele momento, o orc conhecido como Ner'zhul foi dilacerado para sempre, e assim nasceu o Lich Rei.
Os membros do clã Lua Negra e os cavaleiros da morte, leais ao xamã, também foram transformados pelos poderes caóticos do demônio. Os feiticeiros maléficos tiveram a carne dilacerada e foram recompostos na forma de liches esqueletais. Os demônios se asseguraram de que, mesmo na morte, os seguidores de Ner'zhul lhe serviriam sem jamais questioná-lo.
Quando chegou a hora, Kil'jaeden explicou a missão para a qual havia criado o Lich Rei. A função de Ner'zhul seria espalhar uma peste de terror e morte por toda Azeroth, extinguindo, assim, a humanidade. Todos aqueles que morressem pela peste se reergueriam como mortos-vivos e estariam acorrentados à vontade de ferro de Ner'zhul para todo o sempre. Kil'jaeden prometeu a Ner'zhul que, se ele cumprisse a tenebrosa missão de varrer a humanidade da face de Azeroth, ele seria libertado de sua maldição e ganharia um novo corpo saudável para habitar.
Embora Ner'zhul tivesse concordado e parecesse ansioso para cumprir seu papel, Kil'jaeden encarou com ceticismo a lealdade de seu peão. Manter o Lich Rei desincorporado e preso em uma arca de cristal bastaria para garantir sua boa conduta a curto prazo, mas o demônio sabia que teria de manter os olhos bem abertos. Para este fim, Kil'jaeden clamou por sua guarda de elite, os vampíricos senhores do medo, para policiar Ner'zhul e garantir que ele cumpriria sua tarefa nefasta. Taecondrius, dos senhores do medo o mais ardiloso e poderoso, aceitou o desafio com entusiasmo, pois a dureza daquela peste e o potencial que o Lich Rei tinha para o genocídio o fascinavam.

A Coroa e o Trono de Gelo

Kil'jaeden lançou o esquife congelado de Ner'zhul ao mundo de Azeroth. O cristal cortou o céu estrelado e se chocou contra o continente ártico e desolado de Nortúndria, adentrando as profundezas subterrâneas do Glaciar Coroa de Gelo. O cristal congelado, deformado e marcado por sua descida violenta, assumiu uma forma semelhante à de um trono, e não demorou muito até que espírito vingativo de Ner'zhul se agitasse dentro dele.
De sua prisão no Trono de Gelo, Ner'zhul expandiu sua vasta consciência e tocou a mente dos habitantes nativos de Nortúndria. Sem muito esforço, ele escravizou as mentes de várias criaturas nativas, incluindo os trolls do gelo e os ferozes wendigos, atraindo seus irmãos malignos para suas sombras. Os poderes psíquicos do lich eram praticamente ilimitados, e lhe permitiram construir um pequeno exército e alojá-lo nos confusos labirintos da Coroa de Gelo. Sob a vigilância constante dos senhores do medo, o Lich Rei encontrou, enquanto ainda dominava suas cada vez mais poderosas habilidades, um assentamento humano remoto no limite do enorme Ermo das Serpes. Sem pestanejar, Ner'zhul decidiu testar seus poderes nos humanos, completamente alheios ao que se passava.
Ner'zhul lançou ao deserto ártico uma peste de morte-viva que havia se originado nas profundezas do Trono de Gelo. Controlando a peste apenas com sua vontade, o lich a levou direto à vila dos humanos. Dentro de três dias, todos na vila estavam mortos, mas em pouco tempo os corpos zumbificados se erguiam novamente. Ner'zhul sentia os espíritos e pensamentos de cada um deles como se fossem os seus próprios. A cacofonia ensurdecedora em sua mente fez com que Ner'zhul se tornasse ainda mais poderoso, nutrindo-se da energia dos espíritos. O lich percebeu rápido que o esforço que despenderia para controlar aqueles zumbis e guiá-los para qualquer fim por ele almejado seria insignificante.
Nos meses seguintes, Ner'zhul continuou seus experimentos com a peste da morte-viva, subjugando todos os habitantes humanos de Nortúndria. A cada dia que se passava o exército de mortos-vivos crescia, e Ner'zhul sabia que a hora de sua provação final se aproximava.

A Batalha de Grim Batol

Enquanto isso, ao sul, nas terras devastadas pela guerra, os dispersos sobreviventes da Horda lutavam pela sobrevivência. Grom Grito Infernal e o clã Brado Guerreiro conseguiram escapar dos humanos, mas Olho Morto e o clã Olhos Sangrentos foram cercados e jogados nos campos de concentração de Lordaeron. Os guardas dos campos tiveram que lidar com rebeliões frequentes, mas conseguiram estabelecer seu controle sobre os prisioneiros.
Havia, entretanto, ignorado pela Aliança, um grupo grande de orcs vagando livre pelos ermos ao norte de Khaz Modan. O clã Presa do Dragão, liderado pelo bruxo Nekros, estava usando um artefato ancestral conhecido como Alma Demoníaca para controlar Alexstrasza, a Rainha dos Dragões, e sua revoada. Com a dragonesa como refém, Nekros preparou um exército secreto na fortaleza abandonada – e há quem diga amaldiçoada – de Grim Batol, que antes pertencera aos anões do clã Martelo Feroz. O infame bruxo planejava lançar sobre a Aliança suas forças e os poderosos dragões vermelhos. Ele esperava, com isso, reunir a Horda e continuar a conquista de Azeroth. Suas visões não se tornaram realidade. Um pequeno grupo de resistência, liderado pelo mago humano Rhonin, destruiu a Alma Demoníaca e libertou a Rainha dos Dragões do jugo de Nekros.
Enfurecidos, os dragões de Alexstrasza destroçaram Grim Batol, arruinando a fortaleza e incinerando grande parte do clã Presa do Dragão. Os grandes planos de reunificação desabaram com o cerco das tropas da Aliança, que levaram os orcs sobreviventes para os campos de concentração. A derrota do clã Presa do Dragão assinalava o fim da Horda e sua furiosa sede de sangue.

A Letargia dos Orcs

Meses se passaram, e mais e mais orcs foram levados prisioneiros para os campos. Os campos começaram a superlotar, e a Aliança foi forçada a construir mais confinamentos nas planícies ao sul das Montanhas de Alterac. Para sustentar o número cada vez maior de campos, o rei Terenas instituiu um novo imposto para as nações da Aliança. A taxa, junto de tensões políticas e disputas territoriais que se erguiam, promoveu agitação geral. O pacto frágil forjado entre as nações humanas em seu momento de maior dificuldade poderia se romper a qualquer momento.
Em meio à desordem política, vários guardas dos campos perceberam que se operava uma mudança estranha nos orcs cativos. Com o passar do tempo, a frequência das tentativas de fuga diminuiu. Os orcs estavam se tornando letárgicos e indiferentes. Parecia inacreditável, mas os orcs – uma vez considerados a raça mais agressiva já vista em Azeroth – haviam perdido a vontade de lutar. A estranha letargia confundiu os líderes da Aliança e se entranhou nos orcs com muita rapidez.
Surgiram especulações de que a letargia era causada por algum tipo estranho de doença que só podia ser contraída por orcs. O arquimago Antônidas, de Dalaran, apresentou uma hipótese diferente. Ele pesquisou o pouco que conseguiu encontrar da história órquica e descobriu que eles haviam estado sob influência de poderes demoníacos por algumas gerações. Ele especulou que os orcs haviam sido corrompidos por tais poderes antes da primeira invasão de Azeroth. Era evidente que os demônios haviam depravado o sangue dos orcs, e os brutos, em troca, tinham recebido força, resistência e agressividade sobrenaturais.
Antônidas teorizou que a letargia que se espalhava entre os orcs não era uma doença, mas sim a consequência da abstinência das magias volúveis dos bruxos, que os haviam transformado em terríveis guerreiros sedentos por sangue. Embora os sintomas fossem claros, Antônidas não conseguiu obter uma cura para a condição dos orcs. Ademais, muitos de seus companheiros magos e alguns líderes da Aliança sustentaram que seria uma empresa assaz imprudente procurar uma cura para os orcs. Em reflexão a respeito do misterioso estado em que se encontravam os orcs, Antônidas chegou à conclusão de que a cura deles deveria ser obtida por vias espirituais.
A Nova Horda
De sua fortaleza-prisão, o Forte do Desterro, o comandante dos guardas dos campos, Aedelas Pantanegro, vigiava os orcs cativos. Havia um que, acima de todos, sempre lhe interessara: a criança órfã que ele encontrara há cerca de 18 anos. O garoto recebera o nome Thrall, que significa servo, e sempre fora seu favorito entre os escravos. Pantanegro ensinara ao orc as artes da filosofia, do combate e da estratégia. Thrall fora até mesmo treinado como gladiador. Todo este tempo o oficial corrupto estava apenas moldando o orc para que ele se tornasse uma arma letal.
Apesar da infância difícil, Thrall se tornou ágil de corpo e mente, e ainda jovem seu coração já sabia que seu destino não seria o de um mero escravo. Ao atingir a maturidade, contaram-lhe de seu povo, os orcs, que ele nunca conhecera. Após a derrota, a maioria deles fora aprisionada em campos de concentração. De acordo com os rumores, o líder dos orcs, Orgrim Martelo da Perdição, havia fugido e se escondido. Apenas um dos clãs ainda operava, em segredo, tentando esquivar-se dos olhos vigilantes da Aliança.
Thrall, que, embora inexperiente, era bastante engenhoso, decidiu fugir da fortaleza de Pantanegro e ir em busca de outros como ele. Durante sua jornada, Thrall visitou os campos de concentração, mas os orcs que viu não parecia a raça poderosa da qual ele ouvira falar, e sim um bando acuado e letárgico. Sem sinal dos orgulhosos guerreiros que esperava encontrar, Thrall saiu em busca do único chefe orc que jamais fora derrotado: Grom Grito Infernal.
Constantemente caçado pelos humanos, Grito Infernal manteve em si a insaciável vontade de lutar da Horda. Apoiado apenas pelo devotado clã Brado Guerreiro, Grom liderava uma guerra secreta contra a opressão e o sitiamento que sofria seu povo. Infelizmente, Grito Infernal nunca encontrara uma forma de despertar os orcs aprisionados de seu estupor. Thrall, jovem e fácil de impressionar, foi inspirado pelo idealismo de Grito Infernal e desenvolveu grande empatia pela Horda e suas tradições guerreiras.
Em busca de suas origens, Thrall viajou para o norte para encontrar o lendário clã Lobo do Gelo. Lá ele soube que Gul'dan exilara o clã durante a Primeira Guerra. Ele descobriu também que era o filho e herdeiro do herói órquico Durotan, o verdadeiro chefe dos Lobo do Gelo, que tinha assassinado há quase vinte anos.
Sob a tutela do venerável xamã Drek'Thar, Thrall estudou a antiga cultura xamânica de seu povo, esquecida sob a mão de ferro de Gul'dan. Com o passar do tempo, Thrall se tornou um xamã poderoso e ocupou o lugar que era seu por direito: o de chefe dos exilados Lobo do Gelo. Fortalecido pelos elementos e determinado a encontrar seu destino, Thrall partiu em uma jornada para libertar os clãs cativos e curar sua raça da corrupção demoníaca.
Durante suas viagens, encontrou já velho o chefe Orgrim Martelo da Perdição, que fazia anos vagava pelo mundo, levando a vida de um ermitão. Orgrim, que havia sido amigo próximo do pai de Thrall, decidiu seguir o jovem e visionário orc e ajudá-lo a libertar os clãs cativos. Apoiado por vários chefes veteranos, Thrall revitalizou a Horda e deu a seu povo uma nova identidade espiritual.
Para simbolizar o renascimento de seu povo, Thrall retornou à fortaleza de Pantanegro, o Forte do Desterro, com o objetivo de frustrar os planos de seu antigo senhor. Os orcs impuseram um cerco aos campos de concentração e venceram, mas a vitória teve seu preço. Durante um dos conflitos, Orgrim Martelo da Perdição tombou em batalha.
Thrall empunhou o lendário martelo de guerra de Orgrim e vestiu a armadura negra de placas para se tornar o novo chefe guerreiro da Horda. Nos meses seguintes, a Horda pequena, porém volátil, devastou os campos de concentração e frustrou todas as ações da Aliança para superar as estratégias de Thrall. Encorajado por seu melhor amigo e mentor, Grom Grito Infernal, Thrall se esforçou para garantir que seu povo jamais sucumbiria à escravidão novamente.

A Guerra da Aranha

Enquanto Thrall libertava seus irmãos em Lordaeron, Ner'zhul continuava a se fortalecer em Nortúndria. Uma grande cidadela fora erguida sobre o Glaciar Coroa de Gelo e era habitada pelas legiões cada vez maiores dos mortos. Porém, enquanto o Lich Rei expandia seu poder, houve um império não menos sombrio que lhe opôs resistência. O antigo reino subterrâneo de Azjol-Nerub, fundado por uma raça sinistra de aranhas humanoides, enviou a elite de seus guerreiros em um ataque à Coroa de Gelo para dar um fim ao desejo insano de dominação do Lich Rei. Para a frustração de Ner'zhul, os nerubianos eram imunes não só à peste, mas também à dominação por meio de telepatia.
Os lordes aracnídeos nerubianos comandavam forças vastas e tinham uma rede subterrânea que se estendia por metade do continente. Elas combateram as fortalezas do Lich Rei com táticas de guerrilha, conquistando uma vitória após a outra. Entretanto, no fim, foi Ner'zhul que venceu a guerra contra os exaustos nerubianos. Com a ajuda dos senhores do medo e dos incontáveis guerreiros mortos-vivos, o Lich Rei invadiu Azjol-Nerub e fez os templos subterrâneos ruírem sobre as cabeças dos lordes aracnídeos.
Embora os nerubianos fossem imunes à peste, isso não impediu que o poder necromântico cada vez maior do Lich Rei reerguesse seus cadáveres e os curvasse perante sua vontade. Como testemunho de sua tenacidade e destemor, Ner'zhul adotou o distinto estilo arquitetônico dos nerubianos em suas próprias fortalezas e outras edificações. Agora que não restava mais resistência alguma no reino, o Lich Rei poderia, enfim, se preparar para sua verdadeira missão. Expandindo sua vasta consciência até os reinos humanos, clamou, então, por todas as almas sombrias que pudessem escutá-lo...

Kel'Thuzad e a Formação do Flagelo

O chamado mental enviado de Nortúndria pelo Lich Rei foi ouvido por alguns indivíduos poderosos espalhados pelo mundo. Dentre eles, o mais notável era Kel'Thuzad, arquimago de Dalaran, um dos membros seniores do Kirin Tor. Durante anos ele fora considerado um rebelde por insistir em estudar as artes proibidas da necromancia. Determinado a aprender o máximo que pudesse do mundo mágico e de suas maravilhas sombrias, ele se frustrou com os preceitos de seus pares, considerados por ele antiquados e rígidos. Ao ouvir os poderosos chamados de Nortúndria, ele passou a dedicar sua considerável força de vontade a entrar em comunhão com a voz misteriosa. Convencido de que o Kirin Tor era pudico demais para o poder e o conhecimento inerente às artes sombrias, ele se resignou a aprender tudo que pudesse do imensamente poderoso Lich Rei.
Deixando para trás fortuna e prestígio político, Kel'Thuzad abandonou os costumes do Kirin Tor e deixou Dalaran para sempre. Incitado pela voz persistente do Lich Rei em sua cabeça, ele vendeu suas vastas posses e guardou sua fortuna. Após viajar sozinho por léguas e mais léguas de terra e mar, ele finalmente aportou na costa gelada de Nortúndria. O arquimago atravessou as ruínas de Azjol-Nerub, devastadas pela guerra, decidido a chegar à Coroa de Gelo e oferecer seus serviços ao Lich Rei. Kel'Thuzad viu em primeira mão a amplitude e a voracidade do poder de Ner'zhul. Ele começava a perceber que se aliar ao misterioso Lich Rei poderia ser uma atitude sábia e potencialmente frutífera.
Atravessando os ermos árticos por meses a fio, Kel'Thuzad chegou, enfim, à Coroa de Gelo. Ele se aproximou da cidadela negra de Ner'zhul armado de toda a coragem de que dispunha e ficou chocado ao ver que os guardas mortos-vivos o deixaram passar sem esboçar reação, como se o estivessem esperando. Ele desceu às profundezas da terra gelada e chegou ao fundo do glaciar. Lá, na infinda caverna de gelo e trevas, ele se prostrou diante do Trono de Gelo e ofereceu sua alma ao sombrio senhor dos mortos.
O Lich Rei estava satisfeito com seu mais novo recruta. Ele prometeu a Kel'Thuzad imortalidade e imenso poder em troca de sua lealdade e obediência. Ávido pelo pelo poder e conhecimento das trevas, Kel'Thuzad aceitou sua primeira grande missão: voltar ao mundo dos vivos e fundar uma nova religião que veneraria o Lich Rei como um deus.
Para ajudar Kel'Thuzad em sua missão, Ner'zhul manteve sua humanidade intacta. O idoso, porém carismático teurgo, se ocupou em usar seus poderes de ilusão e persuasão para atrair as massas oprimidas e desiludidas de Lordaeron e garantir sua fé e lealdade. Uma vez que a massa aceitou sua palavra, ele lhes ofereceu uma nova visão de como poderia ser a sociedade, além de um nova figura para ser chamada de rei.
Kel'Thuzad regressou a Lordaeron disfarçado e por três anos usou sua fortuna e inteligência para formar uma irmandade clandestina que unia homens e mulheres a um mesmo propósito. A irmandade, chamada de Seita dos Malditos, prometia a seus acólitos igualdade social e vida eterna em Azeroth, em troca de serviços e obediência a Ner’zhul. Com o passar dos meses, Kel'Thuzad encontrou muitos seguidores ávidos em meio aos sobrecarregados e fatigados trabalhadores de Lordaeron. Foi surpreendente a facilidade com que Kel'Thuzad alcançou seu objetivo. A saber: minar a fé dos cidadãos na Luz Sagrada e transferi-la para a obscura sombra de Ner'zhul. À medida que a Seita dos Malditos crescia em número e poder, Kel'Thuzad se esforçava para esconder suas maquinações das autoridades de Lordaeron.
Com o êxito de Kel'Thuzad em Lordaeron, o Lich Rei começou os preparativos para sua investida final contra a civilização humana. Ele depositou a peste em uma série de artefatos portáteis chamados de "caldeirões pestilentos" e ordenou a Kel'Thuzad que os levasse a Lordaeron, onde deveriam ser escondidos nas várias vilas sob o controle da seita. Os caldeirões, protegidos pelos leais seguidores da seita, agiriam como geradores da peste, espalhando a maldição pelas fazendas e cidades do norte de Lordaeron, que de nada suspeitavam.
O plano do Lich Rei foi perfeito. Várias vilas do norte de Lordaeron foram contaminadas no ato. Assim como em Nortúndria, os cidadãos que contraíam a peste morriam e se reerguiam para servir o Lich Rei sem jamais questionar sua vontade. Os seguidores de Kel'Thuzad estavam ávidos para morrer e serem reerguidos a serviço do senhor das trevas. Eles se jubilavam com a perspectiva de imortalidade por meio da morte-viva. Com o espalhar da peste, mais e mais zumbis se erguiam vorazes nas terras do norte. Kel'Thuzad, vendo o crescente exército do Lich Rei, o nomeou Flagelo, pois em breve ele marcharia pelos portões de Lordaeron e, se restasse qualquer traço da humanidade na face de Azeroth, seria um traço decadente, que sucumbiria ao flagelo dos mortos-vivos.

A Quebra da Aliança

Os líderes da Aliança, inadvertidos das seitas de morte que se formavam em suas terras, brigavam por territórios e influência política. O rei Terenas, de Lordaeron, começava a suspeitar que o débil pacto forjado entre os reinos humanos no momento da crise não duraria por muito mais tempo. Terenas convenceu os líderes da Aliança a emprestar dinheiro e trabalhadores para ajudar na reconstrução do reino de Ventobravo, ao sul, que fora destruído durante a ocupação dos orcs em Azeroth. As altas taxas resultantes da obra e o alto custo de manutenção dos campos de concentração órquicos levaram vários líderes – Genn Greymane, de Guilnéas, em especial – a crer que fazer parte da Aliança podia não ser o melhor para seus reinos.
Para deixar a situação ainda mais grave, os elfos superiores de Luaprata rescindiram bruscamente de seu lugar na Aliança, afirmando que a liderança fracassada dos humanos causara a queimada de suas florestas durante a Segunda Guerra. Terenas lutou contra a própria impaciência e com muita calma lembrou aos elfos de que não restaria nada de Quel'thalas, não fossem pelas centenas de valentes humanos que deram suas vidas defendendo a cidade élfica. Ainda assim, os elfos seguiram obstinados seu próprio caminho. Na esteira da saída dos elfos, Guilnéas e Stromgarde também deixaram a Aliança.
Embora a Aliança se desintegrasse, o rei Terenas ainda tinha aliados com os quais podia contar. Tanto o almirante Proudmore, de Kul Tiraz, quanto o jovem rei Varian Wrynn, de Azeroth, permaneceram fiéis à Aliança. Além disso, os teurgos do Kirin Tor, liderados pelo arquimago Antônidas, juraram prestar suporte ao reinado de Terenas. E os que talvez fossem os aliados mais valiosos, os poderosos anões e seu rei, Magni Barbabronze, prestaram juramento de que os anões de Altaforja estariam em dívida eterna com a Aliança pela libertação de Khaz Modan do controle da Horda.
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